Eia!

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Pérolas de Terça - Post 05


Amigos,

Calma, a bandeira tem explicação... Desculpem o atraso (tarda mas não falha...) Abaixo mais um post do nosso Jornalista Galáctico (assim como os jogadores do Real Madrid), Dr. Rafael.

Chora CAVACO!!!

Saudações à massa blogueira.

"Os brasileiros amam odiar os argentinos e os argentinos odeiam amar os brasileiros". A frase é interessante e verdadeira, ao menos em parte!! Situação bem ilustrada no filme comercial da Skol em que os argentinos tomam uma "redonda" e viram brasileiros. No quesito vinhos entretanto, a situação se inverte, e são os brasileiros que odeiam amar os (vinhos) argentinos e chilenos. Não digo que não existem bons vinhos brasileiros, mas a comparação é risível. Entre em qualquer bom mercado e você será soterrado por uma avalanche de vinhos importados destacando-se os argentinos, chilenos e em menor quantidade os uruguaios, catapultados ao nosso mercado pela uva Tannat. São vários os fatores que favorecem a falta de patriotismo enológico dentre os quais destaco o preço, as cepas, a tradição e qualidade dos vinhos. Esta última representada principalmente pela graduação alcoólica, fator que denuncia um bom vinho. Não se pode dizer que nós não sabemos apreciar um bom vinho. Há 15 anos seria aceitável dizer que o mercado brasileiro não era qualificado, contentando-se com os vinhos doces nacionais. Não tenho nada contra os vinhos doces, ou melhor, não tenho preconceito em relação a qualquer tipo de vinho, até porque considero o melhor vinho do mundo aquele que a pessoa mais gosta de beber. Seja doce, seco, tinto, branco ou rosé. Entretanto estamos mais qualificados a consumir e reconhecer bons vinhos. Razão pela qual quando pensamos em tomar um vinho procuramos pela seção de importados. Enfim, o inverno se avizinha e como todo vizinho deve ficar um bom tempo por aqui, razão pela qual devemos nos render aos prazeres enaltecidos por Baco. Sugiro, para comprovar a "tese" de que vinho e inverno são extremamente compatíveis, ao invés das tradicionais companheiras cerveja e caipira, um churrasco regado a bons vinhos com taninos acentuados. O valor de um bom vinho, deve ser destacado, não só no inverno, mas concordo que a época é deveras propícia, aproveitemos então. SALUDOS!! Na seção "Drinque da Semana", a receita de hoje é em homenagem ao próprio texto acima, tratando-se da nacionalmente conhecida CAIPIRA DE VINHO. Tive o primeiro contato com a famigerada infusão no Cantuária Bar, nos idos de 1995 (realmente eu já sou jovem há um bom tempo...hehe). Trata-se de um mix de uma das bebidas mais consumidas no Brasil e o tema do post dessa semana. Preferencialmente deve ser escolhido um vinho doce, uma vez que o limão tem a função de quebrar essa doçura e se o vinho escolhido não for dos mais doces a bebida ficará amarga. É uma bebida fácil de preparar, tipo de conhecimento etílico inato a todo brasileiro, mas seguem as quantidades, ingredientes e modo de preparo da infusão: 250 ml de vinho doce, branco ou tinto; limão; açúcar e gelo. Corte o limão um pouco acima do meio. A parte menor corte em 4 partes e coloque na coqueteleira junto com açúcar A outra parte do limão esprema e coloque só o suco do limão. Após, com o auxilio de um socador esprema o limão com o açúcar. Adicione o gelo na coqueteleira (umas 4 pedras) bata para que se quebrem um pouco, depois adicione o vinho e bata novamente. Sirva em um copo alto e se for destinado a uma mulher, geralmente é, enfeite o copo com uma rodela de limão e sinta-se no Cantuária Bar. Do meio do nada, das barrancas cada vez mais gélidas do Rio Taió, fa-fa-fa-fa-fazendo a festa, despeço-me!!

"Eu não vou. Vamos?"

Abraços.

Abração e não deixe de votar na enquete!

Rico

Um comentário:

Marcos Zanette disse...

Da-lhe Rico, vair ver sexta? E na festa do Jean, vais la no sabado em Laguna?

Massa o blog, vou fazer um tambem.

abc

Marcs