Turma,
Após a bombástica entrevista de nosso guru e oráculo Mau Mau, o Blog tem recebido diversos pedidos de informação a respeito de nosso nobre colega. Seja para buscar orientações profissionais, ou na busca por dicas com "elas", a verdade é que todos querem se aproximar de nosso grande amigo. Assim, com o intuito de suprir essa carência percebida no comportamento de nossos leitores, conseguimos uma nova entrevista com Mau Mau, como segue abaixo:
Blog: Mau Mau, você se mudou para o Rio de Janeiro há dois meses, aproximadamente, como anda sua vida profissional e sua atuação como executivo de um grupo internacional?
Mau Mau: Primeiramente agradeço o contato do Blog, já havia esquecido desse micro site, atualmente costumo ler somente O Globo, Extra, Valor Econômico, Financial Times... Já não tenho mais tempo para buscar notícias provincianas, como seu Blog, Diário Catarinense e essas coisas pequenas que nem me lembro mais. Quanto a minha vida no Rio, não me surpreende que queiram saber, sempre existiu essa intromissão, mas não custa comentar: Consegui aumentar, e muito, os indicadores comerciais do grupo aqui nessa região, minha atuação tem sido fundamental, não imagino o grupo sem meus préstimo aqui no maravilhoso Rio, seria um risco muito grande. Aliás, já consigo me imaginar atuando fora do Brasil muito em breve.
Blog: E quanto a sua vida pessoal, qual seu atual estado civil e como anda seu lado social?
Mau Mau: Sou um eterno "ficante", é a caraterização que consigo dar sobre meu estado civil. Tenho conversado muito com o Renato (o Gaúcho), nas oportunidades que ele tem para viajar ao Rio. Por vezes até saímos. O cara é fera, pega todas mesmo, e estou conseguindo absorver seus ensinamentos. Há duas semanas atrás fomos a um evento na Barra, e nossa, foi incrível... Durante o dia, ralo muito, acordo às 09:00h, dou uma corrida (se pá, jogo um futevôlei), volto para meu flat, tomo um banho e chego antes do pessoal todo no escritório, às 11:00h. É como falei, se você não se liga, tem uma turma vindo pronta para te atropelar. No final do dia, lá pelas quatro, fecho o escritório e volto para a turma da praia. Tem um chopp muito bom na barraca do Pepê. Mais a noite, ou estudo o mercado, ou anatomia humana, Traaaaaaaa...
Blog: Você consegue passar algumas dicas para leitores que queiram visitar o Rio?
Mau Mau: Nós cariocas somos muito hospitaleiros, recebemos muito bem os baianos (como chamamos os turistas que visitam o Rio, caso não saibam e não devem saber mesmo...). Para elas, a dica é sempre a região da Barra, como o Rio Design, a barraca do Pepê, a Prainha, Grumari, por aí. Para eles, sugerimos conhecer o Pão de Açúcar, Copacabana (blarghh!) e a Praia Vermelha. É uma maneira que temos de trazer as baianas mais pra perto da gente. Pra quem queria dicas profissionais, trata-se de segmentação, é isso aí, por esse caminho. Essa estratégia aprendi com o Renato (o Gaúcho), mas já havia percebido esse truque em uma oportunidade que meu pai veio me visitar e fomos abordados por duas baianas de São Paulo no aeroporto, acho que no fundo ele queria estar em meu lugar.
Blog: Sua cirurgia foi muito bem sucedida, pelo visto, é possível perceber que você está com uma aparência muito boa. Está tudo bem com sua saúde?
Mau Mau: Sim, sem dúvida, fui operado pelo melhor cirurgião de Florianópolis, o cara é fera. Também não podia ser diferente, não me arriscaria com um mão cega. Estou muito bem fisicamente. Aqui no Rio você não pode sair da linha, é praia o ano todo. O Renato (o Gaúcho) possui uma teoria muito profunda sobre esse assunto, ele fala que quem gosta de beleza interior é decorador e que amigo de mulher é cabeleireiro... Portanto, não tem como estar mal fisicamente...
Blog: Além do Renato (o Gaúcho), a quem você muito se refere, quem são seus novos amigos cariocas?
Mau Mau: Ah, tem a turma da praia: o Alexandre Frota, o cigano Igor (não sei o nome real dele até hoje...), a Nana (a Gouveia), a Melão, enfim, uma turma que sempre me passa dicas profissionais. Procuro me relacionar com as pessoas certas, que podem impulsionar minha carreira. E realmente eles me ajudam demais. Incrível como o cigano Igor consegue andar de Range Rover até hoje! Aliás, esqueci de comentar na pergunta anterior, para quem quer se dar bem no Rio, é fundamental comprar um Nextel e usar sempre no viva voz, meio gritando mesmo. Se você vier ao Rio com um Iphone ou BlackBerry é como se fosse homossexual e visitasse uma Termas (aqui no Rio nós cariocas chamamos de termas as zonas de vocês baianos). É incrível como as coisas aqui são muito melhores.
Blog: Em momento algum parece que você teve dificuldades de adaptação, mesmo saindo de uma cidade menor como Florianópolis, essa impressão procede?
Mau Mau: Porra malandro, quer me f**r me beija! Que pergunta é essa! Claro que não tive dificuldades. Difícil é visitar Florianópolis e ter que usar luvas em Março, porque o frio já está batendo. Não consigo mais nem pensar em voltar a uma província como Floripa. Só de imaginar que preciso passar o Natal lá e não vou sequer conseguir comer uma costelinha de porco do Outback, isso já me deixa bolado! Aliás, só de pensar que nem Nextel pega direito... (Ridículo - comentário em sussurros.)
Blog: Mau Mau, nosso humilde site sempre reforça a campanha pelo não uso de calça modelo Dit's por homens. Na última entrevista você reforçou essa campanha, ainda pensa dessa maneira?
Mau Mau: Mermão, o que eu falo eu honro! Mas vejo que vocês querem é dicas de moda, tudo bem, eu passo algumas: Compre sempre camisetas menores que seu tamanho, nunca use tênis de mola (sempre aqueles baixinhos), jogue suas meias fora (aqui não se usa isso), tenha em seu guarda-roupa uma ou duas sungas brancas sem forro e tatue o cavalo de são jorge tribal em seu braço direito (o esquerdo quem tatua é viado).
Blog: Uma última pergunta, já agradecendo suas informações e atenção. Você já trocou aquele Celta prata?
Mau Mau: Parece que você não lê o que escreve, respondi que estou muito bem no Rio... Sim, troquei, comprei uma Hummer 2012. Apelidei-a de testosterona, e você, apesar de não muito sagaz, já deve imaginar a razão... Traaaaaa! E antes de encerrar, reitero o pedido da entrevista anterior: Cuidem de suas vidas...
Ficamos por aqui, sem maiores comentários...
Abraços,
Rico
